Éramos felizes e não sabíamos

Pegando uma carona no post da Raysla (http://sutiaquarentaeseis.blogspot.com), hoje  deu  saudades de tudo...

A modernidade está nos cegando com essa falsa sensação de felicidade.

Hoje é deprimente você ligar a televisão pra se entreter com alguma coisa... (só existe, pornografia, mortes, assaltos, gente se dando bem as custas dos outros, vendas)., ou seja, consumo, consumo, consumo... alienação alienação alienação, sensação de impotência e muitas outras coisas... Assim, fica fácil saber porque a depressão e o stress são as doenças o século.

Hoje em dia temos crianças cada vez mais prematuras, guiadas pela moderníssima programação da telinha, dos jogos enclausuradores dos vídeo-games, e dos escravizantes programas dos computadores (orkuts, twitters e derivados). Aliás certas novelas deviam ser exibidas no famoso cine privé da band pela gama de conteúdo impróprio que é dito "normal" hoje em dia.

Não companheiros, não sou um anti-modernista, muito menos um PIMBA. Estou apenas com saudades de correr descalço pelas ruas, de jogar futebol na calçada com duas traves feitas de pedra, de brincar de pedra-papel-tesoura, jogar bolinha de gude, brincar de amarelinha, cuzcuzinho, pim-barra, esconde-esconde.

Bons tempos o da queimada, da partida de bétis no fim da tarde, de empinar pipa o dia inteiro (sem esse absurdo do cerol, é claro), do pogobol do vai-e-vem, dos castelos do lego e dos únicos programas realmente interessantes da época: Castelo Rá-tim-bum, O mundo de Beackman, Cocoricó.

Para encerrar, não quero aqui formar nenhum conceito ou opinião de ninguém, estava apenas relembrando as pequenas coisas que nos deixavam felizes e cheios de sonhos, sei lá estou me achando meio velho...

Me chamo André tenho 25 anos e tenho medo de como será o dito "Futuro Sustentável" para meus filhos.